Que o cigarro faz mal à saúde todo mundo já sabe e mesmo assim cerca de 1,2 bilhão de pessoas são fumantes ativos e pelo menos 500 milhões dessas pessoas morrerão em conseqüência desse vício.
O tabagismo é associado a várias tipos de câncer, mas ele também provoca alterações na pele. Um único cigarro determina vasoconstrição cutânea por cerca de 90 minutos e a isquemia crônica dos tecidos leva a lesão das fibras elásticas e a diminuição da síntese de colágeno, ou seja, envelhecimento cutâneo.
Alguns estudos mostram que a liberação de radicais livres geradas pelo fumo pode causar lesão de tecidos, normalmente estes radicais livres são inativados por antioxidantes como o retinol, o betacaroteno e o tocoferol, porém nos tabagistas os níveis séricos e cutâneos dessas substâncias são insuficientes para inativar estes radicais livres.
O tabaco ainda provoca o aumento da atividade plasmática da elastase que causa formação defeituosa da elastina tornando a pele mais espessa e fragmentada.
Como há muito tempo é falado, porém pouco estudado, o fumo tem um importante papel no envelhecimento cutâneo e por isso um estudo realizado em 1985 definiu critérios clínicos para “fácies de tabagismo” com os quais pode-se definir um grau de envelhecimento cutâneo ocasionado pelo tabaco.
Existem poucos estudos realizados sobre os efeitos do fumo e do envelhecimento da pele, por isso alguns são realizados comparando a pele de indivíduos fumantes com não fumantes. Com estes estudos de comparação entre os grupos, evidenciou-se que o grupo tabagista apresentou maiores alterações na pele do que o grupo não tabagista.
É fato que o envelhecimento cutâneo é provocado por vários fatores ambientais, alimentares, modo de vida, mas o tabagismo é mais um fator agravante para o envelhecimento da pele e é claro um fator que pode abreviar a sua vida.
Portanto cuide da sua pele, NÃO FUME, porque cuidando dela você cuida do seu corpo e da sua saúde!
CRN 7807
Nutricionista pós graduanda em
Nutrição Clínica e Estética