Em 1965 Linus Pauling, lendo um artigo sobre “A Terapia de Niacina em Psiquiatria”, deu-se conta de que as vitaminas podiam ter importantes efeitos bioquímicos no organismo. Em 1968 inventou a palavra ortomolecular para descrever o conceito de controle da concentração dos compostos presentes no corpo humano, no sentido de prevenir e tratar doenças.
Nas últimas duas décadas, muita ênfase tem sido dada aos antioxidantes naturais/e ou artificiais, devido à tendência geral de proteção através da alimentação e da suplementação.
Os antioxidantes são substâncias formadas por vitaminas, minerais, pigmentos naturais, aminoácidos, ácidos graxos, enzimas e outros compostos vegetais que bloqueiam ou neutralizam os efeitos danosos provocados pelos radicais livres.
A maioria dos antioxidantes se encontram em alimentos vegetais, ervas, temperos, frutas, legumes, verduras, hortaliças e cereais integrais. O mirtilo, amora, morango e framboesa, são umas das frutas frescas mais ricas em antioxidantes. Tem um conteúdo elevado de polifenóis, tanto na casca quanto na polpa, os quais conferem funções de proteção sobre as paredes das células.
O mirtilo, particularmente, é um potente antioxidante, contém pigmentos antocianos que agem de maneira benéfica em nosso organismo; combatem radicais livres, é antiinflamatório, melhora a circulação e reduz o colesterol ruim.
Estudos científicos tem mostrado que o mirtilo previne doenças relacionadas a visão, como catarata e glaucoma, melhorando a capacidade de leitura e o foco da visão. A substituição de antioxidantes sintéticos por naturais, trazem benefícios à saúde e a qualidade funcional.
Rosemari Vendramin Penshorn CRN2 5002
Graduada pela UNISINOS e Pós Graduanda pelo IPGS
